Minha história não tem tempo, não tem espaço, tem apenas dor e sofrimento. Nasci em família pobre e comi o pão que o diabo amassou. Aos quatorze anos, meu pai me violentou. Fugi de casa, passei dias de fome. À rua fui apresentada, e dela tirei meu sustento.
No começo, sofri muito. Meu corpo não estava acostumado àquela realidade de noites frias, homens sujos, e sexo imundo. Com o tempo, passei a estampar o prazer no rosto, no entanto, tinha a dor no coração. Apanhei, levei calote, fui presa. Sobrevivi de corpo, mas há anos os vermes já devoravam meu espírito.
No começo, sofri muito. Meu corpo não estava acostumado àquela realidade de noites frias, homens sujos, e sexo imundo. Com o tempo, passei a estampar o prazer no rosto, no entanto, tinha a dor no coração. Apanhei, levei calote, fui presa. Sobrevivi de corpo, mas há anos os vermes já devoravam meu espírito.
A idade foi chegando, meu corpo murchando, tornando-se cada vez mais seco e áspero. Como um legume em fim de feira, perdi valor. Tornei-me lixo, só os ratos queriam-me, e ratos nunca pagam pelo que comem. Não consegui mais tirar sustento de meu sexo, passei então a sobreviver da escassa bondade de outros. Morei e sofri debaixo de pontes e viadutos até o momento em que ratos tiraram-me desse mundo, de onde nada de bom levei. Pobre rato homem. Sem caráter, tirano, impiedoso homem.
Chamaram-me puta, quenga, meretriz, mulher da vida e prostituta, mas antes de tudo, era mulher. Mulher sem nome, sem espaço, atemporal. Era apenas mais uma entre tantas almas sofridas desse mundo.
Chamaram-me puta, quenga, meretriz, mulher da vida e prostituta, mas antes de tudo, era mulher. Mulher sem nome, sem espaço, atemporal. Era apenas mais uma entre tantas almas sofridas desse mundo.
Já traduzi esse post. Você escreve bem, mas a sua linguagem é complicada de traduzir. Por favor, não escreva mais sobre prostitutas que eu conheço pouco vocabulário sobre esse tema.
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